quinta-feira, 31 de maio de 2012

Obama concede Medalha da Liberdade ao cantor Bob Dylan


Lenda do rock, Bob Dylan foi homenageado com a maior honraria americana por sua contribuição cultural. Foto: AP
Lenda do rock, Bob Dylan foi homenageado com a maior honraria americana por sua contribuição cultural
Foto: AP
O presidente americano, Barack Obama, homenageou nesta terça-feira com a Medalha da Liberdade, máxima honra civil nos Estados Unidos, personalidades como o cantor Bob Dylan, o astronauta aposentado John Glenn e a ativista mexicano-americana Dolores Huerta, aos quais descreveu como seus "heróis pessoais".
Durante uma cerimônia na Ala Leste da Casa Branca, Obama outorgou a medalha a notáveis representantes dos campos político, social e cultural que, em sua opinião, deixaram uma marca na vida do país e compõem um grupo "fenomenal".
"Cada um dos homenageados nesta terça-feira foi abençoado com uma extraordinária quantidade de talento. O que distingue esses homens e mulheres é o incrível impacto que tiveram em tanta gente, não de forma breve e deslumbrante, mas de maneira sustentada ao longo de toda uma vida", declarou Obama, ao afirmar que todos, sem exceção, "enriqueceram nossas vidas".
"Muitas destas pessoas são meus heróis. Cada um dos que estão sobre este palco marcou minha vida de forma profunda", destacou Obama, ao citar exemplos de como as obras da romancista Toni Morrison, as canções de Bob Dylan e o ativismo comunitário de Dolores Huerta foram impactantes para ele.
Bob Dylan, que apareceu usando óculos de sol e roupas escuras, captou em suas composições "algo sobre este país que era tão vital", e muitos artistas, "desde Bruce Springsteen até o U2, devem estar agradecidos a ele", ressaltou Obama. "Não há gigante maior na história da música americana".
Sobre Dolores, Obama destacou que, sem experiência alguma e sendo mãe solteira de sete filhos, ela ajudou a liderar um boicote contra os donos de vinhedos até que aceitassem um contrato de trabalho coletivo para os camponeses.
Obama brincou que recebeu a permissão da ativista quando "roubou" a frase que ela usava para organizar os camponeses ("¡Si, se puede!" - "Yes, we can!", em inglês). Para ele, foi um prazer, pois "com Dolores não se brinca".
Em 1962, a ativista fundou, ao lado de César Chávez (falecido em 1993), a Associação Nacional de Trabalhadores do Campo, que mais tarde se transformaria no influente sindicato de camponeses UFWA.
Por sua vez, Glenn recebeu o prêmio por ter sido o terceiro americano a viajar para o espaço e o primeiro a orbitar a Terra. Segundo Obama, é "um herói em todos os sentidos".
Seus serviços ao país não se limitaram ao espaço sideral, já que, durante seu mandato como senador, segundo Obama, "encontrou novas formas de fazer a diferença" e, em 1998, voltou a fazer história ao viajar pela segunda vez para o espaço, aos 77 anos.
"Ele pede a todos que não digam que teve uma vida histórica para que não o ponham no passado, pois continua fazendo coisas", disse Obama, mantendo o teor de brincadeiras na cerimônia.
A lista de homenageados incluiu Madeleine Albright, primeira mulher a chefiar o Departamento de Estado americano (entre 1997 e 2001). Ela promoveu esforços para ampliar a Otan e reforçar sua liderança na luta contra o terrorismo, além de enfatizar ações em prol da paz na África e no Oriente Médio.
Outros agraciados foram o advogado John Doar, pela liderança na área de direitos civis; o médico William Foege, que ajudou na campanha para erradicar a varíola na década de 1970; a romancista afro-americana Toni Morrison; o juiz aposentado da Suprema Corte John Paul Stevens; e a ex-treinadora de basquete Patricia "Pat" Summitt.
Obama também prestou três homenagens póstumas: Juliette Gordon Low (1860-1927), fundadora do grupo "Girl Scouts", Jan Karski (1914-2000), militar americano de origem polonesa que lutou contra o regime nazista, e Gordon Hirabayashi (1918-2012), sociólogo americano que liderou a resistência ao envio de americanos de origem japonesa a campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.
O presidente americano disse que também entregará a medalha ao presidente israelense Shimon Peres, Prêmio Nobel 1994, quando o receber na Casa Branca no próximo mês.

Casa do criador de Sherlock Holmes é salva da demolição




O autor de 'Sherlock Holmes', Sir Artur Conan Doyle, em janeiro de 1930. Foto: Getty Images
O Superior Tribunal de Londres salvou nesta quarta-feira da demolição a casa vitoriana de Arthur Conan Doyle em Surrey (Inglaterra), onde o escritor escocês escreveu 13 romances do astuto detetive Sherlock Holmes. A fundação para preservar o prédio histórico, denominado Undershaw Preservation Trust, apresentou no dia 23 de maio um recurso contra a demolição, que foi aceito pelo tribunal e que impedirá que a casa vitoriana se transforme em oito imóveis.
Em uma audiência realizada nesta quarta-feira (30), o juiz Ross Cranston alegou "erros legais" para revogar a decisão da Prefeitura de Waverley, que em setembro de 2010 tinha dado sinal verde às obras na casa na qual o autor escocês escreveu a história mais conhecida de Sherlock Holmes, O Cão dos Baskervilles.
Gibson considerou que a casa projetada pelo próprio Doyle, que viveu nela de 1897 até 1907, tinha sido "gravemente descuidada por seus atuais proprietários", a empresa construtora Fossway, que adquiriu a propriede em 2004.
Segundo Gibson, que conta com o respaldo de personalidades do mundo literário, os donos de Undershaw enxergam a casa simplesmente como uma "oportunidade de investimento", sem levar em conta seu valor histórico e literário.
Após a audiência, Gibson disse que a batalha para salvar Undershaw tinha sido "longa e difícil" e lembrou que p local deve ser tratado com reverência, uma vez que "a vida e os trabalhos de Conan Doyle são uma parte fundamental da cultura britânica".
Desde 1920, a casa vitoriana salva da demolição foi utilizada como hotel, antes de ficar vazia em 2005. Desde então, começou a deteriorar-se.
O projeto contra o qual se pronunciou o tribunal pretendia demolir parte da estrutura da casa, a construção de uma nova ala de três andares e a conversão em garagens dos antigos estábulos.

GO: gato achado em motor tem infecção e corre risco de morrer


O filhote de gato resgatado dentro de uma peça de motor de carro em Rio Verde, sudoeste de Goiás, teve uma infecção intestinal e está internado em estado grave em uma clínica veterinária da cidade. Segundo o veterinário que atendeu o animal, ele corre risco de morrer.
O motorista do veículo encontrou o gato na segunda-feira, após notar uma perda de potência no motor. Quando removeu a peça ao verificar dentro do tubo de ar, o homem encontrou o animal. Ele foi resgatado pelos bombeiros, mas precisou passar por uma cirurgia de emergência.
O veterinário Osmar Junior explicou que o filhote, que tem dois meses, chegou desnutrido, desidratado e com parte do intestino para fora do corpo. Ele está em tratamento e não há previsão de alta. Segundo Junior, cerca de 50 pessoas já entraram em contato com a clínica interessadas em adotar o animal.
Os bombeiros alertam para que os motoristas verifiquem o motor antes de dar a partida nos carros quando há ninhada de gatos por perto, uma vez que os filhotes procuram lugares escuros e aquecidos para se abrigar.
O gato passou por uma cirurgia de emergência e faz tratamento contra uma infecção intestinal. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Profissão de Risco - Filme Completo



Em plenos anos 70, o tráfico de drogas cresce e se espalha cada vez mais rumo aos quatro cantos do planeta. Nos Estados Unidos seu elo principal é George Jung (Johnny Depp), que logo se torna o principal importador de cocaína do Cartel de Medelin, comandado por Pablo Escobar. Durante duas décadas, Jung foi um dos principais alvos do combate às drogas pelo Governo americano e foi o principal contato entre o tráfico americano e os principais cartéis colombianos.


Comentário Clube da História Geral  :

Muito bom Filme , mostra a vida real de George Jung que está preso até hoje por causa do tráfico , assistam não iram se arrepender , um filme longo , porém não cansativo , espero que gostem !

'Diário Oficial' publica justificativas de Dilma aos vetos do Código Floresta

28/05/2012 07h38 - Atualizado em 28/05/2012 11h20


Texto da lei ambiental com mudanças saiu nesta segunda-feira.
Segundo a presidente, vetos parciais atendem 'interesse público'.

 

 

A presidente Dilma Rousseff justificou no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (28) os vetos parciais e modificações feitas no Código Florestal alegando “contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade” no projeto aprovado na Câmara.
Com o texto da lei ambiental, foi publicada ainda a Medida Provisória (MP) que torna mais rígidas as regras do novo Código Florestal. A medida visa suprir os vácuos deixados com os 12 vetos da presidente ao novo código.
Além dos vetos, o governo fez 32 modificações ao texto. Dilma vetou os artigos 1º, 43º, 61º, 76º e 77º e realizou vetos parciais em parágrafos e incisos dos artigos 3º, 4º, 5º e 26º.
Os vetos terão de passar pela análise dos parlamentares, em sessão conjunta da Câmara e do Senado e só podem ser colocados em pauta pelo presidente do Congresso, atualmente José Sarney. Não há prazo para serem votados. Para derrubá-los, é necessário o apoio de dois terços dos parlamentares. Desde a redemocratização, somente três vetos presidenciais foram rejeitados pelo Parlamento.
Já a MP tem até quatro meses para ser votada, sem perder a validade. Se aprovada na Câmara, vai ao Senado e, caso alterada, volta para a análise dos deputados.
Definição do Código Florestal
No artigo 1º, que define o objetivo do Código Florestal, a presidente alegou veto ao texto devido à ausência de precisão "em parâmetros que norteiam a interpretação e a aplicação da lei".
O texto da Câmara havia cortado itens apresentados no projeto do Senado que reconheciam as florestas e demais vegetações nativas como bens de interesse comum, com a reafirmação do compromisso de protegê-las, além de reconhecer a importância de conciliar o uso produtivo da terra com a proteção das florestas.
Descanso dos solos
Dilma vetou o inciso XI do artigo 3º, que trata sobre o pousio, prática de interrupção temporária de atividades agropecuárias para recuperar a capacidade de uso dos solos. Segundo a justificativa da Presidência, o inciso não estabelece um período de descanso da terra. Essa ausência, segundo o texto do "Diário Oficial", impede fiscalização efetiva sobre a prática de descanso do solo.

Apicuns, salgados e zonas úmidas
O parágrafo 3º do artigo 4º também foi vetado, segundo o "Diário Oficial". A regra não considerava apicuns e salgados (planícies salinas encontradas no litoral que são continuidade dos mangues) como Áreas de Preservação Permanente (APPs), e excluía ainda as zonas úmidas.

O texto da Câmara passava a considerar margem natural de rios a partir da borda da calha do leito regular (fio de água) e não mais o nível mais alto dos cursos d’água (zonas consideradas úmidas, mas que ficam inundadas nos períodos de cheia).

Segundo Dilma isso afetaria os serviços ecossistêmicos de proteção a criadouros de peixes marinhos ou estuarinos, bem como crustáceos e outras espécies.
Margens de rios em zonas urbanas
O despacho trouxe ainda o veto aos parágrafos 7º e 8º do artigo 4, que se referem à delimitação das áreas de inundação em rios localizados em regiões urbanizadas (cidades). De acordo com o projeto da Câmara, a delimitação seria determinada pelos Planos Diretores e Leis de Uso do Solo dos municípios.

De acordo com a justificativa de veto da Presidência, a falta de observação de critérios mínimos de proteção ambiental nessas áreas marginais (que evitariam construções de imóveis próximos a margens de cursos d’água, por exemplo) poderia afetar a prevenção de desastres naturais e proteção de infraestrutura.

Uso de reservatórios artificiais
Sobre a criação de parques aquícolas (criação de espécies aquáticas, como peixes, crustáceos e outros organismos) e polos turísticos em regiões próximas a reservatórios artificiais (barragens), o veto se refere ao possível “engessamento” do Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial”. Entretanto, deixa em aberto a discussão sobre como  melhor adequar essas atividades.

Desmate autorizado em florestas da União e dos municípios
Segundo justificativa da presidente Dilma para vetar os parágrafos 1º e 2º do artigo 26, que tratam da definição de quais áreas de preservação podem ser desmatadas de forma legal para uso alternativo do solo (como atividades agropecuárias), o projeto da Câmara aborda de forma “parcial e incompleta” essas normas.
De acordo com o "Diário Oficial", já existem regras disciplinadas sobre o assunto na Lei Complementar 140, de 8 dezembro de 2011.

A norma citada prevê cooperação entre os poderes municipal, estadual e federal na proteção de paisagens naturais, combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e flora, dando mais autonomia, por exemplo, aos governos estaduais e/ou municipais em ações que fiscalizam atividades ilegais de desmate ou caça.

Recomposição de bacias hidrográficas
No artigo 43, sobre a recuperação de Áreas de Preservação Permanente para empresas concessionárias de serviço de abastecimento de água e de geração de energia hidrelétrica, o veto se deu pois “o dispositivo impõe o dever de recuperar APPs em toda bacia hidrográfica em que se localiza o empreendimento e não apenas na área no qual este está instalado”. De acordo com o veto, “trata-se de obrigação desproporcional".
Recuperação das margens de rios
No artigo 61, que trata das regras de recomposição da vegetação nas beiras de rio, e que levantou polêmica no Congresso devido à possibilidade de anistia a quem desmatou antes de 22 de julho de 2008, o veto foi feito “devido à redação imprecisa e vaga, contrariando o interesse público e causando grande insegurança jurídica quanto à sua aplicação”.
De acordo com a publicação no Diário Oficial, o dispositivo “parece conceder uma ampla anistia” a quem desmatou de forma ilegal até 22 de julho de 2008. A justificativa da presidente Dilma afirma ainda que tal fato “elimina a possibilidade de recomposição de uma porção relevante da vegetação do país”.
Sobre a recomposição das margens de rios, a justificativa da presidente informa que ao incluir regras apenas para rios com até dez metros de largura, “silenciando sobre os rios de outras dimensões e outras APPs”, o texto do projeto da Câmara deixaria uma “grande incerteza” aos produtores brasileiros.
O despacho informa ainda que o texto da Câmara não levou em conta a desigualdade fundiária do país para estabelecer o tamanho das áreas para reflorestamento e informa dado do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), apontando que 90% dos estabelecimentos rurais possuem até quatro módulos fiscais e ocupam apenas 24% da área rural do país.
Conservação dos biomas brasileiros
No artigo 76, sobre a criação de projeto de conservação e regeneração dos biomas brasileiros, como a Amazônia e o Cerrado, Dilma vetou alegando que o dispositivo fere o princípio da separação dos Poderes ao firmar prazo para que o Chefe do Executivo encaminhe ao Congresso Nacional proposição legislativa. No projeto da Câmara, previa-se que o governo teria prazo de três anos, a partir da publicação da lei, para elaborar proposta.
Impacto de empreendimentos no meio ambiente
Sobre a criação de um instrumento de apreciação do poder público para medir possíveis impactos ambientais na instalação de obras, denominado “Diretrizes de Ocupação do Imóvel”, apresentado no artigo 77 do projeto da Câmara, Dilma vetou alegando que o dispositivo foi aprovado sem que houvesse definição sobre seu conteúdo o que poderia causar "insegurança jurídica para os empreendedores públicos e privados”.
 
 Código - V4.1 (Foto:  )